Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.
Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar espontaneamente o Primeiro de Maio. Durante o Estado Novo este dia tinha a denominação de Dia do Trabalho e era organizado e controlado pelo Estado."
in Wikipédia
Poderia aqui transcrever a intervenção que hoje fiz em mais uma cerimónia comemorativa do 1º de Maio. Mas para quê? Na realidade não iria acrescentar nada verdadeiramente interessante para ninguém. Nem para mim. A pergunta que me coloco não foi verbalizada: em que medida estas comemorações efectivamente contribuem para melhorar as condições de vida dos trabalhadores (todos nós), para aumentar a justiça social?
(publicado inicialmente em A Casa dos Bons Espíritos)
1 comment:
Sabes, a simbologia ainda continua a ser uma arma... quanto mais não seja para manter a memória viva (se não conseguirmos que seja a chama ...).
Um abraço.
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